quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Depois do Fim






O dia terminou
Todos foram embora
A solidão entrou
E invadiu a casa
Com o silêncio perturbador
O vazio indestrutível
E a lentidão das horas
Petrificando o olhar
Jaz distante


A luzes se apagam
Uma a uma
A escuridão
Aos poucos se acomoda
Se harmonizando
Com cada canto da casa
Eliminando
Toda a atmosfera de vida
E de alegrias


As lágrimas morrem
Antes de irromper
Pelos olhos frios
E acinzentados
Matando os sentimentos
Que aflorariam
Com apenas uma gota
De uma boa e bela
Lágrima


O corpo cai
Perde sua força
E a dor arrebata
Até o último
Resquício de energia
Deixando-o inerte
Em um sono profundo
De um despertar longínquo

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

sábado, 22 de dezembro de 2007

Águas Frias e Águas Sombrias





Águas frias
Águas sombrias

Chuvas que caem
Nos rostos amargos
De sonhos escondidos
Na penumbra da morte

Lágrimas que rolam
Sem descobrir a verdade
Sobre o sofrimento
Que as afligem intensamente

Rios que correm
Em uma só direção
Sem obstáculos
Para o seu destino

Ondas que morrem
Todos os dias
E lembram que a vida
Tem um fim

Lagos que param
E formam espelhos d'água
E mostram a face
Destruída pela dor

Gotas que gotejam
Em uma panela suja
Que não faz comida
E nunca fará nada

Cachoeiras que levam
As vidas sanas e insanas
Para as profundezas
Da inexistência humana



sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

RECOMEÇO




Recomeço
Novos Horizontes
Novas Emoções
Novos Conhecimentos
Novas Amizades
Novos Desafios
Novas Vontades
Novos Pensamentos
Novas Atitudes
Novos Embates
Novas Alegrias
Novos Sentimentos
Novas Sensações
Novos Amores
Novas Paixões
Novos Ares
Novas Paisagens
Novas Vidas
Novos Seres
Novas Sementes
O Novo Vira Velho
O Velho Se Vai
E Vem
Um Novo Recomeço

domingo, 9 de dezembro de 2007

ABC das boas palavras





Afinidades
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Dádivas
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Zs