quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Morte Eterna das Flores

























Sangramos até a morte
Sob luzes radiantes
Que secaram nossos corpos
Inundados de sangue
Suplicamos para o orvalho
Para que não fosse embora
Porém, ele não pôde ficar
Na verdade, ele morreu
Após o nascimento da luz
Nunca mais lacrimejará
Também, as folhas secaram
E todas caíram em cascatas
Sobre a terra rachada
De repente, eles apareceram
Centenas, milhares ou milhões
De pequenos trabalhadores
E levaram-nas para longe de nós
Nossas pétalas perderam as cores
E definharam lentamente
Até cair, uma por uma
Não puderam se juntar à terra
E voltar a vida novamente
Porque esta foi abandonada
E morreu sob o nosso sangue
Sentenciando todas à morte eterna






quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Dragão de Jerusalém x Os Furiosos de Gaza






















O Dragão de Jerusalém é despertado pelos Furiosos de Gaza que recebem a chuva da destruição sobre suas terras, matando suas famílias e seus amigos. O rancor e o ódio outrora adormecidos, ressurgem com uma força implacável, ferindo a ambos, de formas desproporcionais. Os seus povos clamam por paz, pois não aguentam mais ver a morte desfilando por suas vias destroçadas, pelo terror impingido por estes seres insanos que lutam infinitamente pelas Terras Sagradas das Religiões.


O Sangue dos Inocentes são derramados inclementemente pelos Rancorosos que não querem parar de guerrear, somente se darão por satisfeitos, quando um deles forem totalmente dizimados e poderão reinar absolutos sobre a Terra Sagrada das Religiões que deveria ser um lugar de bençãos, mas se tornou um lugar de maldições.


A religião existe para que haja uma confraternização universal entre todos os seres humanos, porém estes insistem em levantar armas uns contra os outros em nome de Deus. Se o Próprio jamais outorgou-lhes o poder para acender a chama da destruição sobre seus irmãos universais.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Fogo do Apocalipse















Farei as águas dos oceanos 
subirem aos céus 
e as derramarei 
sobre a Terra 
para que o fogo do apocalipse 
não queime 
os pecadores em desespero 
e as almas 
não sejam destruídas 
no Lago de Fogo, 
onde não há volta 
para o mundo 
dos seres viventes, 
pois eterno 
será o sono 
daquele que foi consumido 
pelos pecados 
e prazeres terrenos.

sábado, 1 de setembro de 2012

As Máscaras da Hipocrisia Reinante no Mundo das Políticas da Imundície Humana



































Caminhando por terras inglórias
Entre seres sedentos e famintos
Feridos pela luz furiosa e inclemente
Despidos de qualquer vontade humana
Sobrevivendo apenas um dia após o outro
Afundando no abismo da miserabilidade
Olhando para o túmulo da esperança
Ao som das rezas fúnebres dos romeiros
E dos choros das mães desesperadas
Pela submissão aos laços da morte
Que rodeia todos os seres desamparados
Pelos reis do mundo das políticas da imundície humana
Pois, estão deitados sobre as riquezas dos grandes magnatas
Entre jogatinas e subornos das mazelas governamentais
Desfrutam das benesses do poder político que exercem
E mergulham em um mar de lama de depravações
Onde se promiscuem nos prazeres licenciosos da corrupção
E escarnecem dos pobres ignaros da patuléia
Que os elegem e confiam em suas palavras torpes
De falsas promessas que caem no esquecimento
Morrendo no inconsciente dos tolos enganados
E escandalizados com a sujeira vinda dos seus eleitos
Que sob a máscara da hipocrisia
Clamam por inocência aos quatro ventos
E pedem lamuriosamente, sem pestanejar
O apoio dos seus amados eleitores
Que aceitam convenientemente
As Máscaras da Hipocrisia
Reinante no Mundo
Das Políticas da Imundície Humana