terça-feira, 21 de janeiro de 2014

NAS PROFUNDEZAS DO OCEANO: Algas









Deusas dos mares e oceanos
Onipresentes e poderosas
Dominam todos os seres da Terra
Alimentam as populações aquáticas
E mantêm o sopro da vida
Para toda a humanidade
E se exibem maravilhosamente
Nas formas mais belas
Em cores que vão do azul ao vermelho
E se energizam com as luzes do Universo
Que tornam as exuberantes algas
Em grandes Rainhas Divinais
Do Planeta Água

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

NAS PROFUNDEZAS DO OCEANO: Polvo








Imponente polvo
Gênio das águas marinhas
Grande predador
Com seus braços envolventes
E tentáculos assombrosos
Captura e devora
Suas presas invertebradas
Que morrem em seu bico quitinoso
Vislumbrando-os nitidamente
Com seus olhares quase humanos
Não obstante, camufla-se
E jorra uma nuvem de tinta
Para se defender dos seus predadores
Devido ao seu corpo frágil
E usa sua imensa inteligência
Para sobreviver nestas águas perigosas

sábado, 4 de janeiro de 2014

NAS PROFUNDEZAS DO OCEANO: Anêmonas-do-Mar









Flores do mar
Actínias predadoras
Que usam seus tentáculos
Para prender suas presas
E injetar seu veneno poderoso
Paralisando totalmente suas vítimas
Pobres peixes e crustáceos
Detectados pelos sensores
Das rainhas venenosas
Que são as belas anêmonas-do-mar

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

NAS PROFUNDEZAS DO OCEANO: Corais






Gigantes aquáticos
Reis das águas tropicais
De dimensões assombrosas
Ou de pequenos e solitários pólipos
Com uma coroa de tentáculos
Embaixo de todas as camadas
Vivem em grandes colônias
Verdadeiros ecossistemas
De biodiversidades exorbitantes
Em todos os oceanos do planeta
Da Austrália à Noruega
Formando os grandes recifes de coral
Se tornando o maior ser vivo da Terra

domingo, 15 de dezembro de 2013

O DOM DO PERDÃO



Perdão, que palavra difícil de pronunciar
Cada vez que a ouço em meus pensamentos
Tortura-me incansavelmente a todo instante
Sinto como se o mundo estivesse me repreendendo
Por todos os atos insanos que cometi em meus caminhos
Sufoca-me os olhares de reprovação
Tento ficar de pé e recobrar meus sentidos
Meu andar cambaleante quase me derruba
Não obstante, sigo em frente sem pestanejar
Atravesso avenidas intransitáveis e ensurdecedoras
Com motoristas enlouquecidos por estarem imóveis
Paro em frente de várias lojas
Sem prestar atenção no que vejo
Procurando quase inconscientemente
O caminho que me leve ao perdão
Que parece estar muito distante
Dos meus olhos suplicantes e lacrimejantes
Então, vejo que para conquistá-lo definitivamente
Tenho que voltar pelas estradas errantes da minha vida
E pôr de volta todas as pedras que eu tirei do lugar
Reconhecendo a minha terrível culpa
Por ter destruído tantas vidas com minhas atitudes
Por isso, peço perdão, pois preciso de uma chance
Para redimir todos os meus pecados perante estas vidas
E trilhar novamente o caminho da felicidade