sábado, 4 de dezembro de 2010

FÚRIA








Fui jogado às feras
Arrancaram pedaços do meu corpo
Espalharam meu sangue
Pelas terras da maldição
O fogo subiu pelos vulcões
O que restava de mim virou cinzas
Que voou até os céus
Se misturando com as nuvens
Naquele momento emblemático
Entrei para o mundo da inexistência

2 comentários:

  1. Oi Michael, que belo poema! Uma interpretação metafórica e emblemática do fim da vida, ou de um momento, ou do que já não somos!
    Abraços,
    Edivana

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    1. Pode ser o fim da vida ou a inexistência do ser na sociedade, a pessoa que vive como um fantasma sem ser notada pelos outros, também é um tipo de morte, viva, mas morta socialmente. Um abraço!

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