Ilícito vasto e impregnado no alicerce dos domínios pátrios
Composto por víboras famintas pelo vil metal
Arrancado dos seres inominados das massas ignorantes
Mortificadas pela inoperância da classe dos verminosos
Responsáveis pelo sofrimento infindável dos miseráveis
Seres que inexistem para as classes dominantes
Portas escancaradas da devassidão política existente
Ignomínia que arrasta a licitude para longe do poder
Abrindo um enorme buraco negro de infâmia e podridão
Levando a bela e nobre justiça para o abismo sem fim
E deixando uma legião de órfãos sedentos e esfomeados
Pela sua sabedoria infinita e benevolente
Chamas da impunidade que não se apaga
E queima de forma imensurável os princípios da lei
Fomentando as práticas vis ou ignóbeis
Dos excelentíssimos senhores da barganha e da fuzarca
Que enlameiam todos os dias os lares dos cidadãos
Com a sujeira advinda de suas ações indecorosas e desonestas
O PODER PÚTRIDO e SELVAGEM domina cada víscera
Dos corpos político e civil emanando para toda a sociedade
Os odores fétidos da ilegalidade imunda que se mantém imune
Às mãos da JUSTIÇA que dorme solenemente pura
Esperando ser acordada para combater
Todo o mal existente neste mundo