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segunda-feira, 18 de março de 2019

Mulheres Fantásticas: Chiquinha Gonzaga




Magistral regente brasileira
De grandes composições musicais
Esteve na Guerra do Paraguai
Buscou incessantemente o amor
Lutou pelos seus amados filhos
Quebrou vários tabus
De uma época extremamente conservadora
Foi uma grande ativista
Pela abolição da escravatura
E pela Proclamação da República
Além de ter encontrado o amor da sua vida
E eternizado Chiquinha Gonzaga
Como a maior compositora do Brasil


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Mulheres Fantásticas: Tarsila do Amaral







Pintora brasileira
Do movimento modernista brasileiro
Formou o Grupo dos Cinco
Com Oswald e Mário de Andrade
Menotti Del Picchia e Anita Malfatti
Viajou para a Europa
Onde conheceu Picasso e Léger
Redescobriu o Brasil
Com sua fase artística “Pau-Brasil”
E originou o Movimento Antropofágico
Com a pintura Abaporu
Depois se aventurou pelo socialismo
Em sua viagem à União Soviética
Iniciando sua fase social
Com as telas 'Operários e Segunda Classe’'
Expôs seus quadros nas Bienais de São Paulo e Veneza
E se entregou ao Espiritismo de Chico Xavier
A magistral pintora e espiritualista
Tarsila do Amaral

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Mulheres Fantásticas: Auta de Souza






Fabulosa poetisa brasileira
Autora de poemas românticos
De influência simbolista
Estudou em colégio de religiosas francesas
Onde aprendeu idiomas e Literatura
Leu obras de Chateaubriand a Victor Hugo
Em suas línguas originais
Escreveu em jornais e revistas
O amor e a religião
Protagonizaram os seus poemas
E teve em seu único livro
O prefácio escrito por Olavo Bilac
Um dos maiores poetas brasileiros
Transformando Auta de Souza
Na Poetisa Mística do Brasil

terça-feira, 19 de julho de 2016

Poemas Livremente Baseados em Pinturas Famosas: As Meninas, de Diego Velázquez




Pequena soberana

Em seu dia de rainha

Vestida belamente

Para ser vislumbrada

De forma magistral

Na pintura do grande Velázquez

Que a admira atentamente

Na sua pose ensimesmada

Em que olha desconfiada

Seus ínclitos observadores

Entre os olhares das damas de companhia

Da luz que irradia suas faces

     E do espelho que reflete a realeza

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Poemas Livremente Baseados em Pinturas Famosas: A Primavera, de Sandro Botticelli




Primavera
Celebração das flores
Estação das Divindades
Onde a bela deusa
Reaviva a natureza
Irradia a beleza
E reúne os seres
Em uma grande harmonia
O vento tenta conter
O nascimento das flores
Que se refugiam
Envolta da bela deusa
E a divindade do amor
Lança suas flechas
Sob a escuridão de seus olhos
Nas dançarinas da virtude
Que dançam alegremente
Enquanto o guardião do bosque
Abre o caminho para a verdade

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Poemas Livremente Baseados em Pinturas Famosas: A Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh





Estrelas, estrelas, estrelas

Espalhadas pelo universo

Tao belas e luminosas

Se exibindo para todos os planetas

Imperiosas e flamejantes

Lançando seus raios poderosos

Em todas as direções

Porém, suas reais belezas

São apreciadas sublimemente

Por uma pequena cidade

Onde há montes elevados

E vegetações imponentes

Em que brilham intensamente

Sobre um belo planeta azul

Iluminando a noite

Dos cidadãos extasiados

Com suas luzes infinitas

E dos amantes apaixonados

Que se amam loucamente

Sob suas noites estreladas

E brilhantes


terça-feira, 5 de julho de 2016

Poemas Livremente Baseados em Pinturas Famosas: Monalisa, de Leonardo da Vinci






Oh! Monalisa

Quem és tu?

Que se exibe formosamente

Nesta obra-prima

De da Vinci

Olhos límpidos de mel

Lábios finos

Beleza intrigante

Sorriso enigmático

Semblante jovial

Expressando de fato

E indistintamente

Um olhar pudico

E outro afetuoso

Ou talvez, incisivo

Procurando intimidar

Aquele que a desvenda

E a despe de seus segredos

Revelando as faces

De sua sensibilidade

Ou da sua misteriosa

Personalidade sombria

Por detrás do seu ar

Aparentemente angelical


Quem quer seja

Ao revelar suas mãos

Se vê que foram beijadas

Pelos lábios do amor

E da felicidade



sábado, 7 de junho de 2008

EM MEU OFÍCIO OU ARTE TACITURNA, de Dylan Thomas






Em meu ofício ou arte taciturna
Exercido na noite silenciosa
Quando somente a lua se enfurece
E os amantes jazem no leito
Com todas as suas mágoas nos braços,
Trabalho junto à luz que canta
Não por glória ou pão
Nem por pompa ou tráfico de encantos
Nos palcos de marfim
Mas pelo mínimo salário
De seu mais secreto coração.
Escrevo estas páginas de espuma
Não para o homem orgulhoso
Que se afasta da lua enfurecida
Nem para os mortos de alta estirpe
Com seus salmos e rouxinóis,
Mas para os amantes, seus braços
Que enlaçam as dores dos séculos,
Que não me pagam nem me elogiam
E ignoram meu ofício ou minha arte.



(tradução: Ivan Junqueira)

Fonte: http://www.culturapara.art.br/opoema/dylanthomas/dylanthomas.htm