Alma que se esvai
Para a nefasta inexistência
Nas terras da impiedosa melancolia
Sob a tristeza das nuvens negras
Carregadas pelas lágrimas de sofrimento
Que despejam sua amargura sombria
Pelas terras apodrecidas e mortas
Onde reinam a ignomínia e a vergonha
Que espalham o desespero incontrolável
Entre as almas maltratadas e aniquiladas
Pelo torpor insano das vaidades desumanas
Destinando-as à profunda e terrível depressão
Em um mergulho na vasta escuridão
Onde a alma é devorada pelos seus medos
E pela eterna e monstruosa solidão