Na estrada da tristeza
Não se fica de pé
Morre-se aos poucos
Olhando para o vazio
Esperando a melancolia
Enterrar de vez
Os últimos suspiros
Da agonizante felicidade
Que tentava sobreviver
Sob as pedras da depressão
Que invadiu inclementemente
Os caminhos da alma humana
Que jaz no fim da escuridão
Onde a luz nunca mais chegará