domingo, 27 de novembro de 2016

O Fim de uma Era




Uma grande história

Um início emocionante

Acontecimentos memoráveis

Mudanças imprevisíveis

Um novo estilo

Novas regras

Uma nova ideologia

Vozes dissonantes

Gritos vorazes

Direções conflituosas

Enfrentamentos iminentes

Lutas perigosas

Divergências inconciliáveis

Propagandas e Contrapropagandas

Simpatizantes e aficionados

O mundo se polariza

Os sonhos nascem

A realidade mata

E no esplendoroso alvorecer

Despertam para o mundo

Novas verdades

Novas mentiras

O ser humano morre

O mito fica

E uma Era termina

Alívio para uns

Saudades para outros






quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Obscuridade Depressiva do Ser




Escondida entre os sentimentos

Na vileza dos pensamentos

Movendo-se lentamente

Nas sinuosas curvas da melancolia

Que devasta todas as emoções

Destruindo milímetro por milímetro

O desesperado coração

Que tenta inutilmente

Sobreviver a este ataque feroz

Doloroso e angustiante

Infligido pela obscura depressão

Que é impiedosa e cruel

Em seu imenso poder

De devastar um ser

Deitado nas chamas da agonia

Sob as lágrimas das sombras

Dando os derradeiros suspiros

De sua vida deplorável

E crivado detestavelmente

Pelo olhar hediondo da morte

Que almeja sedentamente

Levar sua alma aflita e perdida

Para o eterno sono da inexistência

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Caminhos da Depressão




Na estrada da tristeza

Não se fica de pé

Morre-se aos poucos

Olhando para o vazio

Esperando a melancolia

Enterrar de vez

Os últimos suspiros

Da agonizante felicidade

Que tentava sobreviver

Sob as pedras da depressão

Que invadiu inclementemente

Os caminhos da alma humana

Que jaz no fim da escuridão

Onde a luz nunca mais chegará


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Desesperança da Alma



O sonho mente 
O abrir dos olhos
Estampa a verdade
Os sentimentos caem
E se desfazem como poeira 
A alegria morre rapidamente
A tristeza invade sua alma 
Corroendo cada milímetro
Da felicidade que ainda restava
Em seu coração, agora desvalido
Sem amor e sem carinho
Com alma desesperançada
E jazendo no íntimo
Do seu ser, já despedaçado

terça-feira, 19 de julho de 2016

Poemas Livremente Baseados em Pinturas Famosas: As Meninas, de Diego Velázquez




Pequena soberana

Em seu dia de rainha

Vestida belamente

Para ser vislumbrada

De forma magistral

Na pintura do grande Velázquez

Que a admira atentamente

Na sua pose ensimesmada

Em que olha desconfiada

Seus ínclitos observadores

Entre os olhares das damas de companhia

Da luz que irradia suas faces

     E do espelho que reflete a realeza