terça-feira, 27 de setembro de 2016

Caminhos da Depressão




Na estrada da tristeza

Não se fica de pé

Morre-se aos poucos

Olhando para o vazio

Esperando a melancolia

Enterrar de vez

Os últimos suspiros

Da agonizante felicidade

Que tentava sobreviver

Sob as pedras da depressão

Que invadiu inclementemente

Os caminhos da alma humana

Que jaz no fim da escuridão

Onde a luz nunca mais chegará


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Desesperança da Alma



O sonho mente 
O abrir dos olhos
Estampa a verdade
Os sentimentos caem
E se desfazem como poeira 
A alegria morre rapidamente
A tristeza invade sua alma 
Corroendo cada milímetro
Da felicidade que ainda restava
Em seu coração, agora desvalido
Sem amor e sem carinho
Com alma desesperançada
E jazendo no íntimo
Do seu ser, já despedaçado

terça-feira, 19 de julho de 2016

Poemas Livremente Baseados em Pinturas Famosas: As Meninas, de Diego Velázquez




Pequena soberana

Em seu dia de rainha

Vestida belamente

Para ser vislumbrada

De forma magistral

Na pintura do grande Velázquez

Que a admira atentamente

Na sua pose ensimesmada

Em que olha desconfiada

Seus ínclitos observadores

Entre os olhares das damas de companhia

Da luz que irradia suas faces

     E do espelho que reflete a realeza

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Poemas Livremente Baseados em Pinturas Famosas: A Primavera, de Sandro Botticelli




Primavera
Celebração das flores
Estação das Divindades
Onde a bela deusa
Reaviva a natureza
Irradia a beleza
E reúne os seres
Em uma grande harmonia
O vento tenta conter
O nascimento das flores
Que se refugiam
Envolta da bela deusa
E a divindade do amor
Lança suas flechas
Sob a escuridão de seus olhos
Nas dançarinas da virtude
Que dançam alegremente
Enquanto o guardião do bosque
Abre o caminho para a verdade

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Poemas Livremente Baseados em Pinturas Famosas: A Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh





Estrelas, estrelas, estrelas

Espalhadas pelo universo

Tao belas e luminosas

Se exibindo para todos os planetas

Imperiosas e flamejantes

Lançando seus raios poderosos

Em todas as direções

Porém, suas reais belezas

São apreciadas sublimemente

Por uma pequena cidade

Onde há montes elevados

E vegetações imponentes

Em que brilham intensamente

Sobre um belo planeta azul

Iluminando a noite

Dos cidadãos extasiados

Com suas luzes infinitas

E dos amantes apaixonados

Que se amam loucamente

Sob suas noites estreladas

E brilhantes