Caminhando por terras inglórias
Entre seres sedentos e famintos
Feridos pela luz furiosa e inclemente
Despidos de qualquer vontade humana
Sobrevivendo apenas um dia após o outro
Afundando no abismo da miserabilidade
Olhando para o túmulo da esperança
Ao som das rezas fúnebres dos romeiros
E dos choros das mães desesperadas
Pela submissão aos laços da morte
Que rodeia todos os seres desamparados
Pelos reis do mundo das políticas da imundície humana
Pois, estão deitados sobre as riquezas dos grandes magnatas
Entre jogatinas e subornos das mazelas governamentais
Desfrutam das benesses do poder político que exercem
E mergulham em um mar de lama de depravações
Onde se promiscuem nos prazeres licenciosos da corrupção
E escarnecem dos pobres ignaros da patuléia
Que os elegem e confiam em suas palavras torpes
De falsas promessas que caem no esquecimento
Morrendo no inconsciente dos tolos enganados
E escandalizados com a sujeira vinda dos seus eleitos
Que sob a máscara da hipocrisia
Clamam por inocência aos quatro ventos
E pedem lamuriosamente, sem pestanejar
O apoio dos seus amados eleitores
Que aceitam convenientemente
As Máscaras da Hipocrisia
Reinante no Mundo
Das Políticas da Imundície Humana
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