quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Morte Eterna das Flores

























Sangramos até a morte
Sob luzes radiantes
Que secaram nossos corpos
Inundados de sangue
Suplicamos para o orvalho
Para que não fosse embora
Porém, ele não pôde ficar
Na verdade, ele morreu
Após o nascimento da luz
Nunca mais lacrimejará
Também, as folhas secaram
E todas caíram em cascatas
Sobre a terra rachada
De repente, eles apareceram
Centenas, milhares ou milhões
De pequenos trabalhadores
E levaram-nas para longe de nós
Nossas pétalas perderam as cores
E definharam lentamente
Até cair, uma por uma
Não puderam se juntar à terra
E voltar a vida novamente
Porque esta foi abandonada
E morreu sob o nosso sangue
Sentenciando todas à morte eterna






3 comentários:

  1. escolhi este texto para lhe dar os parabens pela visao que tem pelo que se passa no Mundo..li alguns dos seus textos e fiquei fascinado.. pela verdade da escrita
    APROVEITO..para lhe desejar um bom Natal e um bom ano 2013 e que tudo lhe corra bem
    Um abraco
    Rui

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    1. Obrigado, Rui, um feliz natal para você também e um bom 2013! Um abração!

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