Dylan, O Terrível
Dissecador dos
sentimentos
Mais intrínsecos do
ser
Retalhando pedaços da
alma
Impregnados de amor e
ódio
Infligindo a dor
depressiva
Da lágrima escaldante
Que desliza flamejante
Dos olhos negros de
fúria
Terrivelmente intensos
De emoções
destruidoras
Guardadas sob a manta
da religiosidade
Que jaz na ignomínia e
na luxúria
De seus sacerdotes
impuros
Maculados pelo pecado
imperioso
Da sublime e almejada
carne
Suficiente para fazer
emergir
Dos caminhos venosos
O sangue da discórdia
Que se espalha
rapidamente
E contamina a terra da
inocência
Antes, mantida no
cárcere do amor
Agora, suplica a volta
do seu carcereiro
Lamentando por ter
fugido
Da pureza dos
sentimentos humanos
Oh! Dylan! Oh! Dylan!
Ser visceral
Visionário da alma
Romântico incorrigível
Por que a morte está
em seus poemas?
Se, até hoje, seus
poemas vivem!
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