Sangramos até a morte
Sob luzes radiantes
Que secaram nossos
corpos
Inundados de sangue
Suplicamos para o
orvalho
Para que não fosse
embora
Porém, ele não pôde
ficar
Na verdade, ele morreu
Após o nascimento da
luz
Nunca mais lacrimejará
Também, as folhas
secaram
E todas caíram em
cascatas
Sobre a terra rachada
De repente, eles
apareceram
Centenas, milhares ou
milhões
De pequenos
trabalhadores
E levaram-nas para
longe de nós
Nossas pétalas
perderam as cores
E definharam lentamente
Até cair, uma por uma
Não puderam se juntar
à terra
E voltar a vida
novamente
Porque esta foi
abandonada
E morreu sob o nosso
sangue
Sentenciando todas à
morte eterna